sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Sobre o sexo do bebê (parte 2)

Porque gestantes manifestam tanta curiosidade em saber o sexo do bebê?

Primeiramente, vamos deixar bem claro que a ultrassonografia obstétrica não tem a função de revelar o sexo do bebê, a função deste exame é o de observar se o feto/bebê está se desenvolvendo adequadamente, se a gestação é gemelar ou não, o movimento fetal, entre outros.
A partir da 18ª semana de gestação, é possível saber o sexo do bebê por meio da ultrassonografia, entretanto são os pais que vão fazer a pergunta sobre o sexo do bebê para o ecografista, e ele poderá responder. Há muito tempo se observa na humanidade a curiosidade de saber o sexo do bebê.
Uma das técnicas mais antigas é datada do ano de 1350 esta técnica foi descrita nos papiros de Berol e exigia um saco de trigo e um de cevada. A cada dia, várias gotas de urina da mulher eram colocadas em cada saco. Se o trigo germinasse primeiro, nasceria uma menina; se fosse a cevada, nasceria um menino. E em 1993, um obstetra americano repetiu esta técnica de modo controlado, encontrando 80% de resultados positivos.
A gestante só conhece o filho por meio do exame ecográfico, que não possibilita ver o feto com clareza, o que se observa são manchas que representam o seu filho. Saber o sexo possibilita a gestante tornar mais conhecido o bebê, além de afirmar ou desmistificar suas fantasias em relação a ele. Ao saber o sexo do próprio filho, tanto a gestante quanto os familiares poderão dar uma identidade a esta criança que virá ao mundo, e estes poderão escolher um nome apropriado ao sexo, poderão imaginar como ficará o quarto, tipos de enxoval que irão comprar ou pedir no chá de bebê, como vão educar, etc. Desde a infância, homens e mulheres fantasiam um sexo para seu futuro filho e estas fantasias podem mudar ou não ao longo do tempo. Há casos que o próprio desejo de se tornar mãe e gerar um bebê são descartados. O desejo de saber o sexo do filho pode estar repleto de expectativas que este bebê corresponda ao sexo fantasiado por ela, mesmo antes da gravidez. Caso o sexo não seja correspondente ao desejado, as reações de mulher para mulher podem ser variadas, desde uma simples decepção onde se pode rapidamente fazer o luto pelo sexo idealizado e aceitação do sexo real de seu filho, à reações de desprezo total do bebê, rejeitando a gravidez e a criança.

E quando a mulher não quer saber o sexo?
Este direito deve ser respeitado, por isso mesmo é que os médicos que realizam o exame de ultrassonografia, devem perguntar aos pais se é desejo desses saberem o sexo do filho, por mais que exista um alto número de casais que querem saber o sexo, existe também uma porcentagem dos que não quererem.


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