Em MS, lei proíbe cobrança de taxa para acompanhante em sala de parto
Lei garante direito às gestantes de ter acompanhante no parto e pós-parto.
Maternidades privadas permitiam presença mas cobravam procedimentos.
Quem vê a alegria da dona de casa Diana dos Santos, mãe de primeira viagem, não imagina a tristeza que ela viveu horas antes do parto da pequena Eduarda. Ela teve o bebê na rede pública de saúde e não contou com acompanhamento. "Já tinha ficado 13 horas sozinha, com muita dor e dificuldade de ir ao banheiro. Foi terrível, é frustrante", conta
saiba mais
Estudos revelam que é normal a mulher sentir medo e insegurança durante o trabalho de parto. Mas a insegurança pode aumentar ainda mais as dores das contrações e fazer desse momento uma situação traumática. A presença de um acompanhante na hora do nascimento do bebê pode diminuir essas dificuldades.A psicóloga Alessandra Rios afirma que o apoio à mulher é fundamental, e só a liberdade de escolha de quem vai estar ao lado naquele momento já é um alívio para tanta ansiedade. "Se for o pai acompanhante, é mais significativo e melhora o vínculo", diz.
O comerciante Jeferson Rogério teve essa experiência. No primeiro parto da esposa, ele não pode acompanhar. Mas no parto de Leonardo, o pai tirou fotos, filmou tudo e vai guardar na memória esse momento único. "É maravilhoso, indico a todos os pais que faça isso porque é muito importante, tanto para o bebê como para os pais", comenta. A esposa, a comerciante Tatiana Donatti, foi quem mais vibrou com a companhia do marido durante a segunda ida à maternidade. "Ele me deu uma segurança maior, foi emocionante", relata.
A mamãe Gleiciane Schmitt descansa ao lado de João Pedro. O parto foi tranquilo, e ao lado esteve uma amiga. A acompanhante foi indicação da irmã. "Você quer ter alguém alguém ali para estar conversando e te acalmando, e ela conseguiu fazer esse papel", afirma
Fonte: Globo.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário